Eddie Morra (Bradley Cooper) era um fracasso total: escritor frustrado, que não conseguia escrever, foi abandonado pela mulher Lindy (Abbie Cornish) e vivia maltrapilho em meio ao caos de seu apartamento.
Sua vida se resume a errar entre bares e ruas e ver o tempo passar enquanto olha inerte para a tela vazia de seu computador portátil.
Isso até esbarrar por acaso em seu ex-cunhado Vernon (Johnny Whitworth), que o apresenta a uma solução sintética, uma droga chamada NZT, que dá acesso à 100% das informações armazenadas em seu cérebro, possibilitando que um indivíduo consiga utilizar bem mais sua mente que os “20%” da média das pessoas (aliás, clique aqui e veja que não é bem assim).
Esse é o início da aventura de Eddie, que de uma hora para outra consegue aprender rapidamente vários idiomas e técnicas de artes marciais só com um contato superficial e ligeiro. É como se sua mente ficasse cristalina e ordenada de repente, tornando-o um super-homem da era da informação.
Essas novas habilidades cognitivas fazem com que Eddie passe a se lembrar de tudo que já leu, ouviu ou viu em sua vida. E ele passa a fazer cálculos complicados e escrever muito rapidamente, desde que tome diariamente a droga milagrosa.
Seu desempenho chama a atenção do empresário Carl Van Loon (Robert De Niro), que resolve contar com sua ajuda para fechar um dos maiores negócios da história.
O Eddie artificialmente genial desenvolve um algoritmo de sucesso que garante sua fortuna. Em determinado momento, Eddie descobre que por trás das pílulas de NZT estão narcotraficantes e poderosos usuários que não aceitam competidores.
O filme Sem limites é todo um elogio às “smart pills” e à cultura terapêutica, onde o desenvolvimento pessoal dá lugar às soluções milagrosas e que causam drogadependência.
É uma ficção, quase uma caricatura da epidêmica dependência por drogas, seja da inteligência, da alegria, da energia, que vale por trazer esse tema ao debate. Só que a história não é bem assim. Saiba mais sobre isso aqui.
Sem Limites (Limitless, 2011), dirigido por Neil Burger, com Bradley Cooper, Robert De Niro, Abbie Cornish, Johnny Whitworth, Anna Friel, Andrew Howard, Robert John Burke e Tomas Arana.