A chicória faz parte da mesma família das alfaces, girassóis e margaridas. Vinda da Europa, atualmente ela é cultivada também em regiões tropicais e subtropicais. Conhecida por seu sabor amargo, a Cichoriumintybus, seu nome científico, é muito nutritiva e ainda possui propriedades medicinais.
Essa hortaliça é rica em vitamina A, B, C e D, além de minerais como ferro, fósforo e cálcio. “Uma de suas principais características é promover o bom funcionamento do intestino, principalmente devido a uma substância chamada inulina, que age com alimentos probióticos estimulando a produção de bactérias boas no intestino. Assim, ela reduz a acidez do organismo e ajuda a combater problemas como refluxo, indigestão e azia”, explica Vanessa Maniezo, nutricionista das Instituições Afiliadas da SPDM.
As fibras ainda contribuem para aumentar os movimentos intestinais e peristálticos e promovem a secreção dos sucos gástricos. Além de contribuir para uma melhor digestão, ainda previne a prisão de ventre e diminui a chance de doenças mais graves, como câncer de estômago e cólon.
A chicória também é uma ótima aliada das dietas de emagrecimento por conta de suas baixas calorias (100g da hortaliça contém cerca de 20 kcal). “Ela tem um baixo valor energético, mas mesmo assim consegue oferecer muitos nutrientes”, destaca a nutricionista.
No seu uso medicinal, além das propriedades digestivas, a chicória também tem propriedades diuréticas e evita o acúmulo de líquidos no corpo, ajudando, por exemplo, a prevenir infecções no trato urinário e pedras nos rins. Ela ainda tem ação depurativa, ajudando a manter o organismo saudável e livre de toxinas.
“Este vegetal também possui betacaroteno, uma ótima substância para os olhos, a pele, o cabelo e os ossos”, lembra Vanessa.
As folhas da chicória podem ser usadas em saladas, molhos, recheios de tortas, esfihas, pizzas e muito mais. Quando são cozidas, o sabor amargo das folhas geralmente diminui. No final, não importa como, mas o importante é incluí-la no seu cardápio.