Seu nome científico Pimpinella anisum e é muito conhecida por acalmar os ânimos. Já sabe de quem estamos falando? Outra dica: além do seu nome mais conhecido, também é chamada de anis, funcho ou finocchio. Descobriu? Estamos falando da erva-doce!
“Tome um chazinho de erva-doce para acalmar”. Todo mundo já ouviu isso de alguém e não é mito. A erva-doce realmente ajuda a relaxar, mas ela faz muito mais do que isso.
“Graças a esse feito calmante, a erva-doce ajuda a aliviar cólicas intestinais. E, por ser diurética, também ajuda na diminuição do inchaço e desintoxicação”, explica Vanessa Maniezo, Gerente de Nutrição das Instituições Afiliadas da SPDM.
A erva-doce contém uma substância chamada ácido málico, que melhora a digestão através do fornecimento de uma quantidade de hidrogênio necessária para a acidificação do estômago.
“Outro efeito positivo da erva-doce é a redução de gases intestinais. Isso acontece graças ao anetol, uma substância que ajuda na digestão”, conta a nutricionista. Aliás, o sabor e o cheiro característicos dessa erva vêm justamente do anetol.
Fonte de vitamina C, a erva-doce também ajuda a fortalecer a resistência do nosso organismo.
Essa plantinha além de tudo é fonte de vitaminas A e B, ácido fólico, ferro, cobre, cálcio, selênio, magnésio, manganês, zinco, niacina e tiamina. Os famosos flavonóides também estão presentes com a sua ação antioxidante.
Todas as partes da erva-doce podem ser utilizadas: o caule, as folhas e as sementes. Além dos chás, ela também pode ser consumida em saladas, sopas, sucos e molhos. Ela é encontrada em mercados, feiras, lojas de produtos naturais.
Mas atenção na hora de consumir! “Assim como qualquer outra erva, o consumo em excesso da erva-doce traz riscos para a saúde, por isso não exagere. E evite consumi-la se estiver tomando alguns tipos de medicamente, pois a interação pode ser perigosa”, alerta Vanessa. Prefira sempre consultar um médico antes.